O universo do jovem da periferia e o resgate de histórias da cultura

O universo do jovem da periferia e o resgate de histórias da cultura brasileira e internacional são marcas registradas do programa Manos e Minas, exibido todo o sábado às 19h, com reprise a partir da 1h30 do domingo. Comandada pelo rapper Thaíde, a atração aposta nos segmentos de música, esporte, danças, comportamento, artes plásticas e cinema.

O Teatro Franco Zampari, em São Paulo, é palco para o espetáculo e conta com a participação da plateia para o debate de reportagens. Ritmos como rap, funk, reggae e samba estão ainda presentes na programação, com apresentação de artistas populares e dançarinos.

Manos e Minas surge para cobrir uma lacuna na TV aberta, ainda carente de programas que falem diretamente com o jovem de periferia, protagonizados por eles mesmos.

Quer participar do Manos e Minas? Mande um e-mail para manoseminasplateia@tvcultura.com.br

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Os 4 elementos do Hip Hop

O BREAK: representa o corpo através da dança;
O MC : a consciência, o cérebro;
O DJ: a alma, essência e raiz;
O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação.

Quem disse que Hip Hop só tem 4 elementos?


Hip Hop é mais complexo do que se pode imaginar. Infelizmente créditos são dados apenas aos "quatro elementos do hip hop", que de acordo com o que dizem, seriam o grafitti, MC, DJ e "break".
Bem, para começo de história não é "break" e sim "B-BOY & B-GIRL." "Breakdance" foi um termo usado pela mídia para referir-se aos dançarinos do rap, bem característicos pelo fato de imitarem movimentos robóticos.
E os "BEATBOXERS", que são aquleles que imitam drummachines e instrumentos musicais com a boca e todo o aparelho fonético. O que acontece com eles que nunca são lembrados?
O Beatboxing ganhou seu primeiro grande passo em 1985, quando Doug E. Fresh acompanhou o rapper Slick Rick em duas músicas de extrema influencia "The Show' e "La-Di-Da-Di". E desde então o beatboxing vem se tornando altamente sofisticado e intricado, com os artistas incorporando elementos de jazz, techno e world music. Muitas pessoas podem fazer "boom-tchick-boom-tchick", mas fazer algo que começa com uma caixa e termina num frenético sincopado drum-n-bass, onde o ponto culminante dar-se-á colocando o microfone no pescoço - aí está a diferença.
Nos últimos anos, o beatboxing tem finalmente ganhado um pouco mais de atenção. Scratch e Hazel - membros do aclamado grupo The Roots, são agora o grupo Black Thought.
Alicia Keys teve um beatboxer de 16 anos, Anointed S, participando da sua última turnê.
E finalmente o movimento teve a sua história documentada no filme "Breath Control", que teve seu lançamento em New York City mês passado.
No "Beatboxing & Poesia" voice pode ver os artistas e suas inovações, como por exemplo Afra, que se imagina num studio mexendo nos botões de uma mesa de som que constantemente muda os sons que ele está fazendo.
Já houveram centenas de beatboxers nos últimos anos, mas Kid Lucky é o primeiro a organizar e colocar tantos juntos num só lugar.
E assim como Lucky, que sabe da importância, valor e contribuição da arte do beatboxing para a cultura hip hop, todos deveríamos também fazer o mesmo e saudar esse 5º elemento hà tempos esquecido.
Aqui no Brasil o BEATBOXER mais conhecido é o FERNANDINHO BEATBOX, já conhecido por nós desde idolos, quando só se apresentava junto ao ZÁFRICA BRASIL e agora da massa depois de participar do acústico com o D2.

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